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Solidão real x amizade virtual

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Veja só! Fizemos um palco para você!

Sim, as redes sociais são agora sua plataforma de ascensão, venha! Brade sua opinião! Isso é válido, também – guardadas as devidas proporções –  edificante.

Mas construir sua vida real em plataformas virtuais, vai te levar para onde? Certo que a “rede” nos capturou e hoje é difícil viver fora dela, mas deixe-me dizer uma coisa: Há vida além da internet. Saia do teclado ou de seu smartphone e verá que ainda existem pessoas reais esperando por relacionamentos reais.

Levantar nossos relacionamentos sobre a base virtual é agir como o tolo que constrói sua casa sobre a areia: ela até levanta, mas na tempestade se desmancha. É vulnerável e abalável. Desculpe-me, mas devido à minha caminhada aprendi a chamar de amigo uma outra classificação de pessoas, e não são aquelas que simplesmente curtem minhas fotos.

Amizades reais são presentes, tesouros. E caso você analise sua vida e veja que não há um amigo real ao seu lado, não se atire mundo a fora de qualquer maneira buscando um ombro sincero. Calma. Pausa para pensar. Se você ainda não tem uma amizade real, não comece nos lugares errados. Lugares errados são aqueles onde pessoas com desejos superficiais vão para encontrar outras pessoas com o mesmo objetivo, e se cercam de artifícios químicos, intelectuais ou falsamente espirituais fazendo deles pontes para aproximação. Afinal, é muito difícil ser você mesmo e encarar uma possível rejeição.

É difícil encarar a possibilidade de que talvez o assunto acabe, ou que não se curta o mesmo estilo musical. Então vamos garantir de algum jeito (desesperado) que “eu possa me cercar de pessoas”, mesmo que isso custe meus valores, o respeito por meus pais, ou a pureza do coração.

Cuidado. Quer encontrar um amigo real? Evite o contexto superficial. Escolha um local (um ponto comum como quiser chamar) onde exista a possibilidade de abrir o coração caso a oportunidade surja. Lidar olhos nos olhos, falar de maneira franca e ouvir atenciosamente são presentes do céu para nós. Mas encontrar uma amizade real é um risco também.

Você está sujeito à rejeição nessa caça ao tesouro. Sim, saia da bolha e encare o fato de que nem todo mundo vai te ter como o “best friend”, que nem todo mundo vai gostar do seu jeitão, ou te amar por aquilo que você é apenas (você vai encontrar aqueles que trabalham ainda no sistema de recompensa: “ faça como eu quero, e eu te darei minha amizade”). Mas tem uma pessoa, um amigo que tenho o prazer de te apresentar. Um cara incrível que sempre me recebeu como eu sou, mas que também me ama demais para me deixar da mesma maneira.

Quer começar uma amizade verdadeira e ainda não tem uma? Comece convidando Jesus para uma conversa na sua sala, um café na cozinha, ou um bate-papo no quarto. Um dia fiz isso. Não há nada de místico nisso, é real. Porque Cristo é real, assim como o amor dEle por você. Antes de buscar fora de casa um amigo de verdade, abra seu coração para que o mais fiel de todos eles converse com você. É uma decisão consciente, dessas que fazemos racionalmente na vida: aceito ou não aceito Jesus?

A solidão é a primeira argola de uma corrente enorme que nos leva à morte. A solidão fere nossa essência que clama por relacionamentos, por isso ela nos neutraliza. Porque bons relacionamentos geram vida, relacionamentos ruins nos tornam mais fortes, mas a solidão nos congela.

Você queria alguém para conversar hoje? Jesus está na sua porta, pedindo pra entrar, sentar no sofá e te ouvir. Anda! Coragem! Será impossível Ele te ferir com Sua graça e amor. E caso você não goste da companhia dEle, você pode pedir para Ele se retirar, mas não o julgue sem antes olhá-lo nos olhos…

É um pedido que faço como uma desconhecida (ou futura amiga)!

 

(Foto em Florianópolis em 2011. Saudades…)

O JOGO DO SÉCULO: REVOLUCIONÁRIOS X REBELDES

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Em um estádio não muito distante, grande nuvem de testemunhas se aglomera para presenciar o jogo do século: Revolucionários x Rebeldes. Há grande expectativa por essa partida decisiva. Olhos atentos se fixam no campo, as torcidas bradam seus gritos de guerra. Bandeiras se movimentam com fervor misturadas às cornetas, “mãos gigantes” balançam, nelas se lê “Campeões!” (claro, usadas por ambos os times).

Então os times adentram o campo e arquibancada quase vem a baixo. A emoção se espalha como a “ola”, e os mais sanguíneos até derrubam algumas lágrimas. Ambas as equipes tomam posição no campo, mas algo inusitado pode confundir você caro espectador: elas vestem uniformes exatamente iguais! Todos de camisetas vermelhas com um grande R no peito, unidas aos calções e meias brancos. Os capacetes vermelhos também são reluzentes e absolutamente idênticos. Como assistiremos um jogo assim? Como saberemos quem são os Revolucionários e os Rebeldes quando eles se colidirem em busca de marcar o placar?

O juiz apita. O chute inicial é dado. A torcida libera sua força guardada nos poucos segundos entre o “cara e coroa”. Três minutos se passam. Ninguém mais sabe que time é qual. Mas eles parecem se entender em campo: afinal geralmente discernirmos com facilidade aqueles com quem treinamos todos os dias, não é?

10 minutos de jogo. Algo muda: agora podemos ver que um grupo de camisa vermelha faz uma nova formação. Eles estão de braços dados e avançam com força gritando em uníssono. Outro grupo de vermelho fica perdido, entre eles começam a gritar e discutir, “passe a bola pra mim!”, “não! Eu sei fazer melhor, jogue pra mim!”, “Não! Vou avançar contra a barreira sozinho”. Um dos técnicos grita “Recuem, vocês precisam trabalhar juntos!”. E um dos que brigavam se altera mais ainda, e brada ao técnico “Fique quieto! Você não sabe o que fala!”.

20 minutos. Agora é possível ver mais ou menos quem é quem no jogo. O comportamento dos times se distingue em campo, apesar da aparência muitas vezes ser a mesma. Os Rebeldes, inegavelmente portadores de um talento excepcional, agem como querem. Brigam por destaque, não ouvem suas autoridades, não se submetem a nada, e jogam na tática da “estrela individual”. Do outro lado, a barreira rubra avança. Os Revolucionários conhecem o poder da unidade, e submetem seus potenciais individuais a favor do grupo. Trocam a perfeição da performance, pelo crescimento do parceiro de time, e jogam no formato “constelação”.

As torcidas não param de bradar por seus times. E ali no campo, mesmo que aparentemente misturados e iguais, cada jogador sabe a qual voz está atendendo: se é o grito “Rebeldes!” ou “Revolucionários!”.

Os Rebeldes olham para a torcida pedindo aprovação de suas decisões egoístas em campo, motivam que aqueles que assistem seu comportamento façam como eles. Eles tem o desejo incontrolável de multiplicar sua essência, de ganhar seguidores. Ao passo que os Revolucionários jogam em silêncio, concentrados no alvo, deixando que o resultado do jogo fale por si só.

O técnico dos Revolucionários pede um tempo. O cronômetro agora está mais próximo do Grande Dia. O time imediatamente corre para ouvir as próximas orientações. Os Rebeldes permanecem em campo, cada um com uma bola, dedicados em se tornarem melhores: melhores para eles mesmos como fruto do coração carente e doente, que clama por reconhecimento e atenção.

Caro espectador, a transmissão do jogo pára por aqui. Desculpe não revelar o resultado final, sei que talvez essa era sua expectativa. Mas a verdade é que de fato, ninguém sabe como exatamente será o final, pois nessa vida, já vi Revolucionários virarem Rebeldes. E Rebeldes, passarem a jogar no time revolucionário.

O estádio que abriu as portas para esse “espetáculo esportivo” é o seu próprio coração, querido espectador. E não, você não é só o espectador, você é o DECISOR da partida. Apenas saiba: o vencedor será aquele que jogar conforme o coração do Árbitro. E o apito final será dado por Ele quando o cronômetro precisamente marcar “o Grande Dia”.

Nessa terra, o Senhor não vai separar o joio do trigo. Jesus garantiu que eles cresceriam (jogariam) no campo juntos, mas a seleção será feita em sua vinda.

Se você é trigo, não desanime com o joio. Caminhe, jogue, corra (para o Alvo Jesus), deixe que o joio cresça junto, o Senhor não vai mudar esse processo. Mas no grande dia, saberemos quem é (ou foi) quem. Alguns sinais serão visíveis nessa convivência, mas não faça justiça com suas mãos revolucionárias. O trigo quando cresce, vai tomando uma forma curvada. Quando mais o tempo passa, mais ele se curva. Enquanto o joio, cresce em riste, orgulhosamente ereto e rebelde.

Como aprendi “a linha que divide o Revolucionário do Rebelde é muito fina”, e nós sabemos a qual território pertence cada parte. Em todos nós, foi implantada uma essência revolucionária, e que se não regada, morre. E morrendo, dá lugar à rebeldia.

Espectador, você é projeto de Deus, um sonho do Pai, e se por algum motivo seu coração escorregou e o time rebelde “invadiu seu campo”, se curve hoje como o trigo, e peça que a essência Revolucionária de Cristo, volte a brilhar em você.

PS: Se você não sabe qual dos dois times está vencendo em seu coração, não se atormente. Chame por Jesus: Ele sempre coloca luzes fortes, como refletores de estádio, sobre as nossas trevas. Falo por experiência própria.

Amigo

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Quando um amigo chora,

A gente chora junto.

Mas quando ele grita,

A gente suporta.

Quando ele cala,

A gente abraça.

Quando ele precisa de um tempo sozinho,

A gente dá.

Quando quer alguém perto,

A gente SE dá.

Quando ele precisa ouvir,

A gente pede sabedoria a Deus.

Quando ele quer falar,

Também.

Quando ele quer explodir,

A gente vem com a água fresca.

Quando ele quer afundar,

A gente estende a mão.

E quando Deus me deu você,

Eu não entendi o tamanho do presente que havia recebido.

Mas hoje, vejo o fruto de uma verdade:

Vejo o fruto da sinceridade,

Vejo a complexidade da cumplicidade.

Aprendi e estou vivendo,

A real amizade.

Agora e amanhã

Sei que a estação mudou. Vi Você esmigalhar as pedras que cercavam meu coração, vi Você gentilmente me levar ao lugar das feridas e derramar seu amor, vi depois disso que tudo mudou. Vi a folha no tempo do agora, e vi a sombra do amanhã: a coroa da glória. Vi que a dor hoje, amanhã é vitória. Vi Sua mão me cercando e chamando ‘Princesa não vá embora’. Você não é uma sombra coadjuvante para meramente me acompanhar: Você é minha essência, meu amor, Aquele que mudou meu caminhar…

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VOCÊ NÃO ESTÁ SÓ…

Então eu iniciei uma nova jornada, um novo tempo por uma nova estrada.
Ele me chamou no mais profundo, no lugar secreto onde ficamos a sós com Ele.
Então pediu que eu fosse para um passeio, perguntou: viaja comigo?
E eu hesitei em dizer sim… mas caminhei.
Dei um passo de fé, porque o anseio do coração dEle era eu confiasse mesmo sem saber para onde eu iria.
Mesmo caminhando pisando de forma medrosa, a voz que bradava no meu interior certamente era mais forte que eu.
Parti para uma viagem sem volta, entrei por um caminho para nunca mais voltar chamado: CONFIANÇA.

Em breve faço 2 meses aqui em Novo Hamburgo. Quase dois meses sendo reconstruída… quase dois meses aprendendo a caminhar a passos largos, a correr e me deixar levar por Ele. Fixando os olhos no meu Pai, sabendo que não vai me deixar cair… Estou me lançando, aprendendo a correr com Ele.

AMADURECER NA FÉ É DE FATO SABER QUE NUNCA ESTAMOS SOZINHOS…

Entre as respostas que pedi a Ele para que me confirmasse se de fato eu deveria vir para cá, Ele trouxe essa canção…

Obrigada Papai.

Com as etiquetas

no repeat….

Acho que não preciso explicar muito as escolhas da semana… apenas ouçam!

Who am I – Casting Crowns [Sessions – Acoustic]

 

Heartbeats – Hillsong [Zion]

soldado

Uma coisa me consome e dói: ver soldados presos.

Existem pessoas que foram feitas, criadas, para o front. E de repente são obrigadas por elas (ou por outros) a se colocar em um quarto fechado.

Suas hábeis mãos vão se atrofiando, ou então pior, são mutiladas. A desistência de lutar que é fruto do cansaço na corrida da vida (ou pela luta interminável pelo o que é certo), torna um quarto escuro o lugar mais confortável para estar. E ali: as trevas inspiram a morte.

Olha-se para os pulsos e para a navalha que convida o fim. A nuvem negra sopra a paralisia e sugere que o único movimento que deve ser feito, seja o de “desistir de tudo”.

Fica preso então, um soldado que tinha muito a oferecer. Tanto conhecimento de guerra adquirido, mãos adestradas para a batalha, conselhos para dar: agora “mortos dentro de um quarto escuro”.

O soldado geralmente é uma pessoa que não se abre muito, aprendeu pelo tempo que poucos são os ombros confiáveis e muitos os abraços falsos. Lugares para repousar a cabeça, já se tornaram armadilhas e causaram ferimentos.

No quartel, no lugar de treinamento, nos acampamentos que enfrentou, possivelmente sofreu pela incompreensão, por ver suas opiniões descartadas e estratégias entendidas pela vivência, ignoradas.

Afinal era “só um soldado! Quem pensa que é para falar algo? O que tem a ensinar para Sargentos e Generais?”.

Eles se preocuparam mais em ver o cumprimento das regras, do que em ouvir o que o soldado tinha a dizer. Importava que sua cabeça estivesse abaixada e não que seu coração estivesse de pé. Uma sugestão era igual sinal de rebeldia. Um outro entendimento exposto como uma afronta sempre.

Não importava se seu caráter estava se fortalecendo ou em quão hábeis se tornaram suas mãos… NÃO. O objetivo não era vê-lo crescer e romper, o importante era que ele seguisse as ordens e não causasse problemas com suas sugestões “alheias e insignificantes”.

Sim, o soldado perdeu a paciência de esperar. Os espinhos que recebeu ficaram cravados na farda, e tirá-los doía demais. O erro do soldado foi aceitar a situação e guardar os açoites sem perdoar os agressores.

O soldado não entendeu que as pedras que lançaram contra ele, deveriam ser usadas para construir escadas para outros patamares…

A dor às vezes nos torna burros.

Então qualquer um que se aproximava dele passou a ser machucado também. Ele já não conseguia mais contato com ninguém, seus espinhos não deixavam. De ímpeto (sim, porque soldado geralmente são sanguíneos) ele decide se isolar, afinal sua presença causava desconforto não é? Ele abriu mão de tentar diálogos, de resolver os problemas, de expor o que pensava e sentia, de ajudar nas estratégias para a batalha…

Arrumou a mochila. Dentro dela, algumas fotos dos momentos em que cantaram juntos, em que pintaram o rosto, o bom soldado sabe reter o que é bom (ele sabe que se reter tudo, irá à loucura).

Aprendeu muito nesse tempo de batalhas, sobreviver com pouca água, quase sem comida, noites frias e em alerta. Estar fora do quartel talvez não fosse tão difícil assim…

A maior dor era saber que seu lugar era ali, mas sua presença se tornou uma complicação.

A morte de um soldado não é tomar um tiro em batalha, mas estar fora dela…

Por quê? Porque é muito difícil matar por completo a sede de justiça de um verdadeiro combatente. Não brigar por ela e não vê-la se cumprindo, é fazer do coração um deserto árido.

Só se sabe de uma coisa: aqueles que têm sede serão saciados.

TALVEZ nesse território, mas SEM SOMBRA DE DÚVIDA no outro Reino.

Cruzes, que mentira!

Existe uma ideia difundida de forma errada: quando Jesus diz “Tome sua cruz e me siga”, Ele fala de uma ENTREGA INDIVIDUAL que todo homem e mulher – que desejam se tornar filhos dEle – deve fazer.

Não que exista algum sacrifício nosso que “compense a cruz”, mas carregar a cruz para mim quer dizer “morrer para este mundo e saber que os sofrimentos desse tempo só estão produzindo em nós uma vitória maior nos céus.

É uma confirmação de que a vida vai além [muito além] do que simplesmente o que enfrentamos AQUI E AGORA.

Porém, o inimigo é mestre em distorcer a Verdade de Deus principalmente quando encontra ouvidos atentos ao que ele tem para dizer [infelizmente]. E diante dessa declaração de Jesus [tome sua cruz], o poder da ação das trevas vem para dizer: SOFRA SOZINHO.

Que mentira do inferno! O inimigo vem com um sopro leve dizendo: Veja, é a sua cruz, não adianta pedir ajuda. Fique quieto, afinal ninguém se importa. Cada um tem a sua cruz e pronto!

Então ele convida as ovelhas para fora do aprisco do Pastor, deixa cada uma comendo do pasto seco da depressão, isolamento, auto-comiseração e [por que não?] da revolta.

A verdade, diante dessa mentira de Sofrer Sozinho, é que tomar sua cruz é ter mais de Cristo em nós. Participar do sofrer, mas também da sua vitória.

Deus não sonhou com a solidão, essa foi a estratégia do inimigo para dividir a igreja [sabendo que a benção do Senhor habita na unidade].

Uma das provas mais lindas que Deus nos apresenta sobre sua declarada posição contra a divisão [solidão e isolamento] é que não houve “Cruzes diferentes”.

Jesus não morreu e ressuscitou várias vezes, sendo pregado em diversas cruzes cada uma com um nome. Não existiu uma cruz para “cada membro da igreja” ou “uma cruz para cada ministério”, uma cruz para os ladrões e outra para os corruptos, uma cruz para os mentirosos e outra para os pervertidos. NÃO.

Houve UMA SÓ CRUZ, com UM SÓ CORPO sobre o madeiro, com UM SÓ PROPÓSITO do coração de UM ÚNICO DEUS. Temos que ser UM…

[PAUSA: CALMA… Você já vai descobrir o que AVATAR tem a ver com isso tudo]

A cruz foi a entrega completa, foi o TODO DE JESUS por amor das nossas vidas.

Então por que tanta divisão no corpo de Cristo? Não existiu uma cruz para o braço, outra para a perna, e talvez quem saiba uma apenas para o coração de Jesus. NÃO!  Seu corpo NÃO FOI SEGMENTADO NA MORTE, PORQUE TAMBÉM NÃO SERIA NA RESSURREIÇÃO! Então por que queremos fazer isso?

Por que queremos discutir quem é mais importante (acho que vc já viu esse episódio antes, mas como ele se repete… é impressionante!) ou o mais útil? Quem faz mais coisas (e julgar os que fazem menos)? Por que defendemos placas de igreja ao invés de exaltar o nome do Senhor da Igreja?

Não seria bom que as placas caíssem, seria excelente que elas não existissem. Estando dentro da Palavra, que importa o estilo do culto? Importa que o culto seja para Jesus, que sua Palavra seja mencionada e ensinada com temor, que seu amor esteja fraternalmente presente.

Existem ministérios caindo pelo poder da própria palavra que lançaram contra outros! Gastaram mais tempo observando o que os outros estavam fazendo, olhando para a outra tenda, do que investindo e cuidando do que Deus havia lhes confiado.

RESULTADO: Furaram os próprios olhos com a tora que não tiraram enquanto “observavam as farpas alheias”. É um tiro no próprio pé.

Ainda não descobrimos o poder da unidade, mas o conglomerado das trevas já entendeu isso (vide o mundo como está…). Não sou refém da utopia, mas creio na Palavra de Deus e ela nos garante a volta de Cristo para buscar aqueles que são seus. Sim, Ele buscará sua ÚNICA NOIVA, seu ÚNICO CORPO, que será eternamente UM COM ELE.

Creio em um novo tempo dado por Deus onde os propósitos eternos serão colocados acima dos individuais, e talvez isso só aconteça quando entendermos de fato que o inferno existe.

Haverá uma nova chama brilhando nos olhos dos filhos de Deus, porque estes estarão em comunhão profunda com o Pai, largando das meninices, e olhando para o que realmente importa.

Irão relevar muitas coisas, porque não valerá a pena se desgastar com elas, não haverá tempo para brincadeirinhas, afinal: o REINO SE APROXIMA.

Só pra fechar (se é que esse assunto tem fim), Deus usa filmes pra falar comigo as vezes.

E o longa AVATAR é um dos meus favoritos e sua narrativa traduz bem isso: preparação de um exército, o entendimento de um propósito maior, quebra de barreiras entre os “povos” e unidade para derradeira batalha.

Adoro a seqüência em que o casal percorre os povoados trazendo à luz a obra dos seus inimigos e chamando todos para o combate em UNIDADE…

UNIDADE…………….. UNIDADE…………. UNIDADE…… UNIDADE…. UNIDADE… UNIDADEUNIDADEUNIDADEUNIDADE…

A UNIDADE  anda de mãos dadas com o Perdão e com o Arrependimento.

ESCONDE O CINTO!

INTRODUÇAO

Se tem um camarada que eu admiro é esse profeta Jeremias. Não sei se você o conhece, mas ele é um homem que manteve um “tete a tete” com Deus durante toda sua vida. Pagou um preço por isso, mas foi conhecedor dos segredos do coração do Criador.

O que acho lindo, é que Jeremias foi o profeta para quem Deus mais trouxe conhecimentos profundos através de coisas simples. Coisas do nosso dia a dia. Coisas que passam despercebidas por muitos.

Em uma dessas noites, um episódio da vida de Jeremias saltou na minha memória. Você é meu convidado, ou convidada, para mergulhar nessa cena simples de um HOMEM COM UM CINTO e deixar que o Senhor ilumine nossa mente…

PARTE 1 – LUZ, CÂMERA, CLAQUETE: LIÇÃO!

Olha é difícil dividir algo se não estivermos na ‘mesma página’. Precisamos ter um ponto comum para falarmos de um mesmo assunto. O primeiro convite é para congelarmos nosso olhar sobre essa cena da vida Jeremias.

É tipo uma seleção de cena no DVD, e mesmo não vendo o filme todo é possível fazer uma leitura dela e aprender algo.  Bora lá?

Você pode ler Jeremias – capítulo 13 nesse link ok? http://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/13

Destaco o seguinte versículo:

Assim como um cinto se apega à cintura de um homem, da mesma forma fiz com que toda a comunidade de Israel e toda a comunidade de Judá se apegasse a mim, para que fosse o meu povo para o meu renome, louvor e honra. Mas eles não me ouviram”, declara o Senhor [Jeremias 13:11] 

PARTE 2 – ESCONDE O CINTO, VAI!

Esconder algo requer um PENSAMENTO. Exige um planejamento mínimo, por mais rápido que seja. Sabe quando o filho faz algo errado e tenta esconder o que pegou do pai, puxando o objeto para as costas o mais rápido possível? É uma ideia rápida, mas a gente PENSA PRA ESCONDER.

Então quando, a pedido do Senhor, Jeremias é convocado a esconder o cinto na fenda, Jeremias teve que PENSAR. O Senhor pediu que o profeta fizesse esse ato, como uma representação da situação espiritual do povo. Era uma ilustração que Deus queria dar para que o entendimento acerca do que estava em seu coração, fosse trazido com mais clareza.

O cinto era um item da vestimenta dos sacerdotes, e representava o RELACIONAMENTO com Deus. O povo estava pegando o relacionamento com Deus, e escondendo. Esconder o cinto é esconder a verdade, aquilo que você recebeu de precioso.

É esconder o relacionamento de Deus com você (porque entendo que se escondemos o cinto, nós não queremos nenhum relacionamento com Ele).

Esconder numa fenda, o símbolo dessa união com o Senhor, traz uma mensagem clara: “estou declarando que este relacionamento NÃO TEM IMPORTÂNCIA para mim”.

Mas vou além. A questão nesse ato profético de Jeremias, não é apenas “abrir mão” do relacionamento com Deus, mas quero chamar sua atenção para o que PRE-CEDEU a atitude de deixar o cinto numa fenda.

PARTE 3 – PLANEJANDO FORA DA VONTADE DE DEUS

ESCONDER. Como falei no início, esconder algo demanda tempo e esforço. Demanda um desejo e uma energia empregada para fazê-lo. Carrega um pensamento claro de NÃO DEIXAR algo visível, que nesse caso, era tradução do coração do povo no desejo de CONTRARIAR A VONTADE DE DEUS.

O povo foi contra o coração de Deus. O relacionamento dele com seu Criador foi colocado em um lugar escuro, carregado pelas as trevas. A fenda é um lugar onde a luz não entra muito (ou não entra mesmo), e aquilo que brilhou um dia por estar em contato com Deus, foi ESCONDIDO, deixado no escuro, e APODRECEU, se DESFEZ, se DECOMPOS.

Nosso coração talvez não seja muito diferente do coração do povo na época de Jeremias. Será que não ESCOLHEMOS nos colocar nas trevas e deixar nossa vida com Deus morrer? Decidimos nos isolar, nos colocar nas trevas, quando conscientemente sentimos vergonha, então nos escondemos.

A vergonha é fruto de uma certeza da ação do pecado, é uma convicção no fundo do nosso ser que estamos distante daquilo que é santo e correto (Santo e Correto? Essas características se encaixam no caráter de alguém que você conhece? Talvez o nome dEle seja Jesus?).

Colocamos a nós mesmos numa fenda, abraçados à nossa vergonha, e preferimos apodrecer ali a romper essa ligação com o impuro e retornarmos a um diálogo com Deus. Vamos morrendo na escuridão…

A fenda é um lugar úmido, frio, que abriga sujeira e uma série de bichinhos nojentos. Será que espiritualmente estamos em um território assim? Se estamos, é melhor gritar por socorro e sair dali. Não podemos deixar nosso relacionamento com o Senhor se ESTRAGAR.

“Volta, Filho!”, “Volta, Filha!” sempre será o chamado do coração de Deus para nós.

PARTE 4 – O VELÓRIO

O relacionamento com Deus tem como base a VERDADE. E enterrar a Verdade de Deus junto com o relacionamento é fazer morrer o que Ele planejou para nós. É sepultar aquilo o que Ele declarou (sua Palavra, a Verdade) para nós. É matar a vida.

Não sei o que você pensa a respeito, mas reflita comigo: Será que não vivemos em uma sociedade que é fruto do ENTERRO DA VONTADE DE DEUS para nós? Isso me fez pensar uma cena, imagine comigo se quiser:

Será que não estamos em um grande velório no qual vemos os sonhos de Deus dormindo em um caixão na nossa frente? Ali é a fenda: o lugar do esquecimento.

Talvez alguns se aproximem e perguntem: “Que coisa triste! Quanta desgraça surgiu ao redor desse velório! Quem foi o assassino? Quem matou a Verdade de Deus? Quem colocou no caixão o Relacionamento com Ele?”

Então um homem de rosto coberto se levanta e diz: “Fui eu”.

Todos exclamam: “Criminoso! Olhe quanta fome, doenças, corrupção existe aqui! Você matou a Verdade! Assassino! Qual arma você usou para esse crime?”

O homem responde: “Usei o veneno do Orgulho. Ele mata a Verdade na nossa vida” (isso te lembra algo em Jeremias 13:9? Cinto apodreceu por causa da soberba?).

Uma mulher grita logo atrás do caixão: “Se teve coragem de fazer isso, mostre seu rosto, criminoso imundo!”

O homem vai até o centro do agrupamento de pessoas e puxa seu capuz revelando seu rosto. Sua face era feita de espelhos, e cada um dos presentes no velório se viu no homem. Eu estava presente lá, olhei para o homem e vi a mim mesma. O assassino da Verdade era Eu. Ou era você. Na verdade éramos todos nós…

Somos esses que colocam a Verdade de Deus em fendas. Somos os assassinos, pois tomamos a decisão de matar nosso relacionamento com Ele.

Aquilo que carregávamos de mais precioso, que adornava nossas vidas, foi colocado no lugar do esquecimento. Então o tempo passou e o cinto já não tinha mais uso, ou seja, o relacionamento com Deus não tinha mais importância.

Colocamos o que era divino no mesmo lugar do que era morte. Nossa vida, tão preciosa para Deus, foi depositada por nós mesmos nas trevas. Levamos a nós mesmos ao inferno.

De que forma estamos nos esforçando para esconder Deus em nossas vidas? Ou, qual esforço estamos fazendo para tirá-la dali, tirá-la da fenda?

Olha, talvez você não colocou a Verdade na fenda “porque de fato estava pecando e decidiu abandonar tudo e deixar o relacionamento apodrecer”. MAS talvez você não ESTÁ USANDO A VERDADE em sua vida, e isso é também “enterrá-la”.

Não praticar a verdade, não usá-la, não desenvolver seu relacionamento com Deus é também dizer não se importa.

O CINTO SEM USO NÃO VALE PRA NADA. É só um cinto. É só a bíblia aberta na cômoda, é só a frase bonita que você ouviu e publicou no Face, é a música que tocou sua alma e fez você chorar, MAS NÃO HOUVE MUDANÇA, NEM CRESCIMENTO. Não é esse o desejo de Deus. É uma verdade guardada que não deixamos gerar vida em nós.

É um pensamento preguiçoso, que gera uma atitude preguiçosa, afinal talvez seja mais cômodo guardar a verdade do que praticá-la.

“Deixa pro domingo, ou pra reunião na igreja! Dá muito trabalho andar com o CINTO DA VERDADE durante a minha semana. É muito trabalhoso buscar a Deus, e firmar minha posição de sacerdote nesse mundo que oferece tantas coisas cool”.

Então COOLdado (pegou a piada? Cuidado = Cooldado… Tá bom, foi péssimo… ok).

É muito desperdício esconder um CINTO TÃO LINDO. Não podemos pra deixar de mostrar para outros, essa preciosidade que carregamos! Não podemos nos conformar e escondê-la. É muito dolorido ser portador (carregar com você algo que transformou sua história) e não #compartilhá-lo.

CONSIDERAÇÕES ‘INICIAIS”

Observar e refletir sobre essa cena na vida de Jeremias, não nos permite Considerações Finais eu acho… Mas nos abre uma possibilidade de recomeço.

A mão de Jesus sempre está disponível para nos ARRANCAR DA FENDA, para nos limpar, trocar as vestes, e retomar nosso relacionamento com Deus.

Da mesma forma que enterrar algo na fenda exige “uma forma aplicada”, sair dali não será diferente. O que vale a pena é saber que os resultados das duas ações são COMPLETAMENTE OPOSTOS.

Colocar algo na fenda é pedir morte. Esforçar-se para sair dela, é ENCONTRAR A VIDA. Vale a pena. O Caminho de Jesus sempre vai valer a pena.

E no grande dia, quando Ele voltar, que alegria enorme será se apresentar diante do Rei dos Reis, vestindo um CINTO LINDO, LIMPO E BEM CUIDADO e dizer:

“Senhor, eu guardei a Verdade, eu preservei meu relacionamento contigo, e agora quero te entregar esse cinto (tudo que carreguei de Ti dentro do mundo temporal), porque sei que passarei a eternidade contigo”.

poesia cantada pra ele…

Pelo meu querido amigo: Paulinho Dias (que leva consigo sua linda e doce esposa Priscila Castellar)

FOGO DE CHÃO

Sopra vento a fumaça e as chamas do fogo de chão

Sopra a sujeira da mente e purifica o meu coração

Não vem trazendo da montanha nem o claro nem a escuridão

Mas sim vem pelo caminho certo, onde o cego ganha a visão

Não se sente em sua casa esperando o tempo passar

Pois o vento já esta aí dentro só esperando você procurar

Em tempos, em livros, nos lixos, nos mitos os tolos tentaram o vento guardar

Pra jogar na cara das outras pessoas que de muito cegas se dizem enxergar

Eles acham formatos, eles inventam cores e dizem que ele ainda está pra chegar

Mas não é um vento, é um furacão, que no coração não consegue entrar

Pois está fechado, prensado em dinheiro e nas tantas coisas que eu mesmo inventei

Preocupado comigo e com a minha importância, o principal amor foi o que eu não cultivei

Mas o vento gelado sopra as minhas costas, batendo nas portas em busca de paz

O vento vai assoprando, acendendo o meu fogo, me chamam de louco mas eu vou atrás

Como um farol aceso em noites escuras e todos os barcos a se orientar

Tentaram acabar com o fogo na cruz, mas ele sopra forte e se chama

Luz, terra, fogo, água e ar

E as respostas de suas perguntas, olhe a natureza e irá encontrar

Terra, fogo, água e ar

Yeshua!